Reciclagem de alumínio no Brasil

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Jun 01, 2023

Reciclagem de alumínio no Brasil

José Garcia, gerente da fábrica, deu as boas-vindas a Steinert para falar sobre o desenvolvimento da empresa. Ele enfatizou o seu investimento em tecnologias e infra-estruturas de ponta, e o seu estatuto como

José Garcia, gerente da fábrica, deu as boas-vindas a Steinert para falar sobre o desenvolvimento da empresa. Ele enfatizou seu investimento em tecnologias e infraestrutura de ponta, e seu status de pioneiro, tendo implementado um sistema integrado de coleta e fundição de sucata de latas de alumínio desde 1991.

Com 4 fundições e capacidade de processamento de mais de 300 mil toneladas de alumínio por ano, a Latasa Reciclagem se destaca como a maior empresa de reciclagem de alumínio do país. Além disso, seu diversificado portfólio de produtos atende diversos setores, como automotivo, siderurgia, metalurgia, embalagens e bens de consumo. Steinert visitou a unidade em Pindamonhangaba, São Paulo, para conhecer mais sobre a jornada de inovação e tecnologia da Latasa, que tem sido empreendida com o objetivo de reciclar 100% do alumínio processado.

A Latasa utiliza um processo conhecido como “Garimpeiro Urbano”, presente em 15 estados brasileiros, que representam 96,07% da geração de latas de alumínio do país. Esta iniciativa envolve 22 centros de recolha de metais não ferrosos, que trabalham em conjunto com fornecedores locais de materiais recicláveis, incluindo cooperativas, municípios e pequenos fornecedores.

A produção final da Latasa segue a atual Tabela de Classificação de Sucata de Alumínio, que lista os nomes e características de 20 tipos de sucata identificados no mercado nacional. A Tabela de Classificação de Sucata de Alumínio foi elaborada pela ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) e segue recomendações do Instituto de Reciclagem de Sucata (ISRI).

Em meados de 2019, a multinacional de fabricação de alumínio, Novelis, abordou a Latasa em busca de um novo tipo de sucata para trabalhar, o Taint/Tabor. De acordo com as especificações ISRI, Taint/Tabor é descrito como uma folha de liga de alumínio antiga misturada e limpa. Para gerar as altas purezas exigidas dos produtos desejados, é necessário um processo de reciclagem, que possa separar diferentes qualidades de alumínio.

“Quando chegamos à etapa que envolve a limpeza da sucata, já sabíamos sobre separadores magnéticos (de vários tipos), telas, correntes parasitas e outros métodos. Porém, não era só a limpeza que era necessária, mas sim a separação da sucata por diferentes densidades ou por tipo de composição química. Foi então que recorremos ao Google e encontramos a Steinert, onde descobrimos vários tipos de equipamentos, e o que mais nos interessou foi o raio X”, explica o gerente da fábrica da Latasa, José Garcia.

Em agosto de 2021 foram realizados os primeiros testes com sucata Taint/Tabor. Os resultados atenderam às expectativas dos equipamentos que Latasa e Novelis necessitavam. A parceria com a Steinert foi consolidada e, em março de 2022, foi inaugurada a Linha de Processamento de Taint/Tabor na Usina de Reciclagem Latasa 1 com a implantação do Steinert KSS | XT LI.

Para o processamento de todos os tipos de materiais coletados, e com o objetivo de obter alumínio puro e pronto para forno, a Latasa dispõe de uma planta automatizada com tecnologias de separação Steinert em operação.

A fábrica da Latasa em Pindamonhangaba opera:

§ Steinert UME – Ímã Overbelt para separação de metais ferrosos de sucata de alumínio.

§ Steinert EddyC – Separador de correntes parasitas para limpar metais não ferrosos de resíduos não metálicos.

§ SteinertKSS | XT LI (transmissão de raios X + laser 3D + sensores indutivos) – Sistema de triagem com combinação de sensores que separa impurezas do alumínio e produz alumínio pronto para forno.

Com insumos recebidos de diferentes fontes de coleta, o processamento mecânico inicia-se com duas etapas de trituração. Posteriormente, as frações do material são peneiradas em diferentes tamanhos de partículas, a saber: 5 mm a 15 mm e 15 mm a 80 mm.

Após esta etapa, o material passa pelos processos de separação, passando primeiro pelo Steinert UME para separação de materiais ferrosos, e depois pela separação de metais não ferrosos de resíduos não metálicos com o separador de correntes parasitas Steinert EddyC.